Teatro | Ator
TOM NA FAZENDA
de Michel-Marc Bouchard
direção Rodrigo Portella
Gustavo Vaz recebeu as seguintes premiações:
. Prêmio Shell de MELHOR ATOR
. Prêmio Cesgranrio de MELHOR ATOR
. Prêmio Botequim Cultural de ATOR COADJUVANTE
. Prêmio Cenym de ATOR COADJUVANTE
Na história, após a morte do seu companheiro, o publicitário Tom vai à fazenda da família para o funeral. Ao chegar, ele descobre que a sogra nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão do falecido, Francis, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições.
OVONO
Kompanhia do Centro da Terra
de Ricardo Karman
A peça é uma aventura de ficção científica, satírica e filosófica, na qual um gigantesco osso vindo do espaço está prestes a destruir a Terra. A única esperança do planeta é Ovono, o mais perfeito cérebro artificial já criado, mas esta “máquina” está aprendendo a pensar, a ter sentimentos, e pode não estar preparada para a difícil missão de destruir o objeto ameaçador e salvar a humanidade.
SOBRE RATOS E HOMENS
de John Steinbeck
direção Kiko Marques
PRÊMIO APCA - MELHOR ESPETÁCULO 2016
George e Lennie são dois amigos bem diferentes. George tem os olhos inquietos, é astuto e determinado, já Lennie é dotado de enorme força física, mas com algum atraso intelectual e tremenda ingenuidade. Forçados a lidar com a realidade, só a verdadeira amizade permitirá que continuem sonhando. No enredo repleto de tensão masculina, a única mulher em cena é Mae, a esposa de Curley, o filho do patrão. Ela joga com seu charme e persuasão para desestabilizar a ordem dos funcionários da fazenda. É sobre ela que se estabelece o conflito clímax da trama.
ANIMAIS NA PISTA
de Michelle Ferreira
direção Isabel Teixeira
Na peça, Ali é uma mulher solitária que resolveu sair da metrópole e agora vive ao lado de uma via expressa. Um dia recebe uma amiga, Janete, e seu namorado, Leo, para jantar. Algo acontece entre Ali e esse misterioso homem que é capaz de mudar o rumo daquele encontro aparentemente amigável. A peça faz um recorte dos modos de se relacionar na contemporaneidade a partir de três personagens; três solidões e universos diferentes e igualmente agudos e cortantes. Todos procuram algo que possa preencher sua existência de sentido. Mas será isso possível?
TOC TOC
de Laurent Bafille
direção Alexandre Heinecke
Doutor Stern é um médico muito recomendado para o tratamento de TOC; dizem que nunca é necessária uma segunda sessão com ele. Com horário marcado, seis pacientes ansiosos pelo famoso tratamento se conhecem na sala de espera de seu consultório. Alguns imprevistos levam ao atraso excessivo do Dr. Stern. Esta demora no atendimento cria uma situação inédita e divertidíssima: os pacientes, que no início estavam desconfortáveis com seu TOC, acabam formando um grupo de terapia que se auto-analisa. O espetáculo já foi visto por mais de 400 mil pessoas em seus quatro anos em cartaz
BILIRI E O POTE VAZIO
Kompanhia do Centro da Terra
de Ricardo Karman
. PRÊMIO CEMSA MELHOR ESPETÁCULO INFANTIL
O Imperador – sem herdeiros – de um reino cinza, devastado pela guerra, lança um desafio a todas as crianças. A cada uma ele dá uma semente de flor e ordena que seja cuidada com total dedicação para que a criança mais esforçada seja a herdeira do trono. Biliri, um garoto que adora flores e cores, cuida da sua semente com muito carinho, mas apesar de todo seu empenho ela não germina.
A PANTERA
de Camila Appel
direção Luis Montes
Um casal, às vésperas do casamento, está preso num supermercado com um animal selvagem. Tentam unir forças para lidar com o caos da situação, e acabam revendo seus papéis e os verdadeiros sentimentos que os move. Uma tragicomédia sobre liberdade e desconforto do rompimento.
TEATROKÊ
Kompanhia do Centro da Terra
direção Ricardo Karman
Disposto a investigar algo ainda não experimentado no panorama teatral brasileiro, sem abrir mão de sua pesquisa permanente de inserir o público no centro da experiência artística, o diretor Ricardo Karman concebeu um espetáculo que convidava o espectador a pisar no palco, dar vida a um personagem e se engajar nos segredos do fazer teatral. Era um formato diferente de uma peça convencional, que tirava a audiência da sua condição contemplativa e lhe oferecia a oportunidade de viver uma noite de gala no teatro. Nesta original montagem da Kompanhia do Centro da Terra, o participante assumia o papel de protagonista de uma encenação real, com som, luz, cenografia e elenco profissional.
NA SOLIDÃO DOS CAMPOS DE ALGODÃO
de Bernard-Marie Koltés
direção Caco Ciocler
. PRÊMIO APTR MELHOR CENÁRIO
Na trama, duas pessoas se encontram à noite em um local indefinido – aparentemente com o pretexto de fazer negócios. Uma delas pretende fornecer o que a outra desejaria, mas nem o desejo, nem a mercadoria são revelados. E essa relação mostra-se, ao longo do tempo, como um combate sem vencedores, tendo a solidão como horizonte e a palavra como principal arma.
O KRONOSCÓPIO
Kompanhia do Centro da Terra
direção Ricardo Karman
Arrojada e original, a montagem pôs em cena uma ficção científica multimídia. Recheada de efeitos especiais por todos os lados, como chuva, fogo e teletransporte, tinha como um dos pontos mais impressionantes uma sequência em que um ator contracenava com uma holografia transmitida ao vivo. Escrita e dirigida por Ricardo Karman, a peça se inspirou livremente no conto The Dead Past (1956), do escritor americano Isaac Asimov. Na trama, um professor de História estava imbuído da ideia de construir uma máquina que o permitisse ver eventos do passado. Ao apelar a um inescrupuloso cientista para executar a missão, o projeto foi eticamente distorcido e o aparelho se revelou muito mais terrível do que imaginava o ingênuo docente. A mal sucedida experiência acabou provocando sequelas desastrosas para a civilização.
OS ASSASSINOS DE INÊS DE CASTRO
texto e direção Rui Xavier
O espetáculo, sucesso de crítica em 2005, mostra a tortura e morte dos assassinos da amante do rei Pedro I de Portugal, conforme a lenda, em texto inspirado no Lusíadas de Camões. A extrema violência da tortura, tratada com o máximo de realismo, convive com a poesia do texto em que se debate o indivíduo diante da História, as relações de poder, a morte e o amor.
POR TRÁS DO CÉU
texto e direção CAIO SOH
INDICADO como MELHOR ATOR no Festival de Teatro do Rio
Em um lugar tomado pela extrema pobreza, Aparecida, mulher forte do sertão, vive cheia de sonhos e esperança. Enquanto o marido Edivaldo leva uma vida amargurada por uma tragédia do passado, a jovem decide tomar uma atitude que pode mudar sua trajetória para sempre: partir para a cidade grande.